Unifesp Guarulhos em Greve

Na assembleia de hoje decidiu-se:
Estudantes da Unifesp Guarulhos em GREVE!

O momento de greve é um período muito fértil para o fortalecimento político, para a organização de estudantes. Discutam, intervenham. O debate não deve se encerrar em questões superficiais.

36 comentários sobre “Unifesp Guarulhos em Greve

  1. Sou caloura do Curso de História e considero totalmente legítima a greve, contudo como a paralisação é somente dos estudantes, como ficarão nossas listas de presença e o prejuizo que poderemos ter por conta disso. Há adesão dos professores?

    • os professores deram um parecer hoje dizendo que eles apoiam a greve dos alunos e q nenhum aluno será prejudica por isso.

    • Toda greve que reivindica por melhores condições é valida,entretanto,essa greve precisa fazer piquete porque uma grande parte dos alunos não concorda,e esses alunos ficam com medo e receio de dizer o que pensam,por medo ou por pura covardia,fico com este último.
      Enfim,vejo os estudantes grevistas alguns como pseudo intelectuais,outros egocêntricos,alguns inocentes pela falta de experiência de vida e tantos outros hipócritas.
      Eu já fui uma pessoa egoísta,covarde,hipócrita,egocêntrico,moralista e ingênuo de acreditar no homem,e ainda não sou santo,mas já pude compreender minhas limitações.Espero que o circo da greve acabe logo,afinal,fazemos papéis de bobocas enquanto o reitor deve estar tomando um bom uísque com uma gostosa do seu lado e dizendo “como esses estudantes são ingênuos”

    • email do profº André Carone, referente a greve:

      Prezados alunos, no sábado passado (24/3), nós professores fomos informados pelo diretor da Escola de Filosofia e Ciências Humanas (EFLCH), Prof. Marcos Cezar, da paralisação dos alunos do nosso campus. Estive na segunda-feira na Escola para acompanhar as discussões e reunir-me com outros professores. Ontem (terça-feira, 27/3) foi realizada uma assembleia de docentes, á qual não compareci e que, até onde sei, não decidiu pela paralisação. Uma nova assembleia será agendada para a próxima semana. Entre os colegas com os quais conversei, a maioria defende uma paralisação docente de curto prazo, destinada à realização de debates e à produção de um documento que seria encaminhado à reitoria. Esta é a proposta que defenderei junto aos meus colegas. A precariedade de nossa infra-estrutura é evidente e traz prejuízos a estudantes, funcionários e professores, mas não será solucionada no curto prazo, menos ainda pela via do confronto. A interrupção das aulas por um prazo indefinido apenas torna precários o ambiente em que convivemos e as nossas relações de ensino. Estarei presente no campus todas as segundas-feiras no horário do nosso curso, mesmo que os alunos decidam pela continuidade da greve, e não farei reposição de aulas exceto no caso de uma greve de professores, que parece pouco provável neste momento. Caso a paralisação dos estudantes se estenda pelos próximos meses, teremos ao final do semestre uma única avaliação, cujo resultado representará a nota final dos alunos que dela participarem. Espero que possamos retornar em breve à sala de aula – este espaço valioso que, bem ou mal, permanece sendo nosso – para trabalharmos em condições normais. Mas por favor não pensem que eu queira confundir a “normalidade” com alguma espécie de conformismo. Pelo contrário: apenas acredito que a mobilização em favor das transformações que desejamos não se confunde com o bloqueio das salas de aula. A rebeldia pode ter várias faces, e o ensino é uma delas. um abraço a todos, André Carone.

  2. Vai ser a mesma coisa da outra vez: os professores não vão participar e quem não assistir aula ficará com falta. E aposto que ninguém disse isso no meio do calor do momento. Aqueles que decidirem aderir ao movimento tenham em mente que a vida continuará para o restante do campus. Acho válido querer buscar mudanças, mas muita gente ta entrando nessa e achando que está tudo bem, e que todo mundo está apoiando e seremos felizes e livres das consequências. Aos calouros, perguntem aos veteranos que passaram pela greve de 2010. No final foi todo mundo correndo atrás de nota para não perder o período.

    • Concordo plenamente contigo.A decisão pela greve não partiu da maioria dos alunos, antes, de um pequeno grupo que querem uma causa para serem ‘heróis’ na UNIFESP. Isto é corroborado pelo fato que a votação ocorreu sem a coleta dos votos da maioria (inclusive o meu) e esta mesma maioria não está nem um pouco contente com a greve pelo fato que agora, os alunos terão que procurar os professores pelo campus; solicitar o material via e – mail referente às aulas e realizar as atividades sem as aulas presenciais como em 2010.

      • contra a greve desses intolerantes, manipuladores, intimidadores e abusivos.

        Estudo na Unifesp e também sou contra a greve!
        Devem expulsar esses grevistas do campus e ponto final, que democracia é essa que votaram na calada da noite em favor de uma greve que julgo não ser necessária desta maneira!
        E para esses que desejam intimidar quem está contra a greve, que criem vergonha na cara e vão estudar e procurem maneiras mais adequadas para se lutar pelo que acredita, bando de picaretas, preguiça de estudar e arrumam motivo para greves, sem dúvida que o campus guarulhos necessita de muitas melhorias, más, acho que a greve não é o caminho correto para se pleitear melhorias!

  3. Acho sim que a greve implicará em algumas coisas pelo fato dos docentes não terem aderido.
    Porém basta pesar o que está em jogo, ficaremos quietos, sem atitude nenhuma a perecer por algo que temos direito, ou continuaremos as assistir as aulas num espaço físico divido por 150 alunos?
    Toda causa, tem consequência, isso é um fato. Mas a luta não deve ser abandonada como nós fomos no Pimentas na ilha UNIFESP.
    Chega a ser uma questão de consciência social galera, aquele espaço é meu, é seu é nosso e merece sim ser defendido muitas e muitas outras melhorias que são necessárias que sejam feitas.

    • Sem adesão de docentes vai ficar difícil alguém ouvir vocês. Creio que algumas manifestações no prédio da reitoria teria mais efeito que uma greve. Chamem imprensa, façam barulho mesmo. Na minha opinião greve não vai adiantar muito.. aliás, só prejudicará ainda mais os alunos.

    • É isto aí, Bárbara.
      Na Alemanha os estudantes foram à luta durante dois anos, sem falar no RJ. A questão em jogo não é perder um ou outro semestre, e sim a vida toda repetindo a mesma “mesmice” do sujeito-prático-utilitário: o que eu ganho para sair da minha “pseudo” zona de conforto!!!

      • Entende – se também por ‘pseudo zona de conforto’ aqueles que estão para ser jubilados; ganham todos os benefícios do NAE sem precisar e pertencem ao núcleo que instiga a greve?.

    • Agrego ao comentario da Barbara que os professores tem uma agenda propria. Teremos de aguardar. Sempre defendemos que os professore e os tecnicos pertencem a uma categoria economica e recem salarios, portanto tem suas proprias formas de organizacao. Agora, parte sabem da importancia de colocar nosso campus na pauta da Unifesp e tem um documento entregue na Congregacao relatando varios problemas GRAVES que comprometem os cursos, pediram em 2011 a presenca da reitoria para tratar deste assunto. Tambem em reuniao de professores, fizeram uma proposta de que os tres setores » professores, tecnicos e estudantes trabalhassem durante agreve um PLANO DIRETOR para o campus. Contra fatos nao ha argumentos.

  4. Esses malditos fizeram piquete, nem que a gente queira ver aula ¬¬

  5. Engraçado… Falaram que foi votado ‘sim’ pela greve mas ninguém pediu meu voto. Por que será?. E também por que a votação só ocorreu durante o período noturno sendo que os alunos do vespertino, na sua maioria, não participaram do pleito?. Isso está muito estranho.

    • É Jeferson, ainda bem que não temos voto digital, certamente teria o seu, e com certeza, contrário…

      • Pois é… então para evitar que o resultado fosse o ‘não’ a greve, fizeram igual ao Congresso. Quando uma lei precisa ser votada sem qualquer margem a ter outro resultado: Vota – se na calada da noite, em segredo, de preferência obtendo o voto somente daqueles que são partidários à ação. Agora eu tenho certeza absoluta como são as pessoas que ‘representam – me’ na UNIFESP.

      • Jeferson e pessoal, vou fazer uma reflexão – NADA PESSOAL, nem nos conhecemos (desculpe, podes crer, a idade e a finitude da vida é uma merda e não sou o tal politico – que nem quero repetir o nome – que através de uma estrutura oportunista lembra quem está a sua volta – assim como você nem deve me conhecer – MAS SOMOS VITIMAS DA MESMA ENCRENCA), e cuidado, sábado a noite, com a família e amigos, estou meio bebado (que delicia para a “estética” beber – uma das melhores invenções da humanidade, mais importante, é manter o mínimo de controle sobre o alcool). Vamos lá…

        Cuidado não caia na discussão MORAL de falar que estou bebado, como se ninguém bebesse E ABAIXO A HIPOCRISIA GERAL que permeia nossa vida em todas as áreas: RACISMO; XENOFOBIA, HOMOFOBIA, MACHISMO, CACETISMO, A C A D E M I C I S MO e etc. E TAL…..

        CONGRESSO

        Se eu fosse escrever um “conceito” sobre esta coisa chamada CONGRESSO teria algumas dificildades, até porque é o extrato do que somos (grande parte, existe exceções, do qual me incluo e mais toda uma torcida do coringão, que amoooo…), mas eu diria o que já disse: extrato da sociedade; Uma das melhores invenções desde os gregos para conter, dominar e navegar de braçadas no SENSO COMUM. Mas, esta coisa de pretender discorrer sobre um CONCEITO é coisa pra gente grande, e ainda sou pequeninho.

        Vou pegar algo mais fácil e comum nos congressos da vida: CASUÍSMO!

        O que é casuísmo, simples: PERDER UMA VOTAÇÃO LEGITIMA, AFINAL, NÃO É POSSÍVEL QUE MAIS DE 400 ALUNOS, SENDO QUE DEPOIS DE MUITA DISCUSSÃO 2/3 VOTARAM PELA GREVE. Casuísmo, oportunismo, equivoco, sacanagem, CONDUTA PRÁTICO-UTILITÁRIA, é esperar a VOTAÇÃO achando que a maioria votaria CONTRA A GREVE e, depois, de concluida a votação e ser DERROTADA UMA PROPOSTA, QUE NÃO É PESSOAL, IR PRA CIMA DA MESA DOS TRABALHOS E TENTAR MANIPULAR COM ARGUMENTOS BUROCRÁTICOS E OPORTUNISTAS, usando vários argumentos para tentar JUSTIFICA UMA DERROTA CONTUNDENTE de quem sempre manteve esta MERDA de situação absurda e kafkaniana: NÃO QUERER ENXERGAR O ÓBVIO????? Não dá mais para FINGIR QUE APRENDEMOS E QUE TEMOS UM DIPLOMA COM QUALIDADE PARA PELO MENOS DAR AULINHAS DE HUMANAS E REPRODUZIR O MESMO TIPO DE SOCIEDADE QUE TANTO CONTESTAMOS DE FORMA IDEALISTA NA SALA DE AULA!!!!!!!!

        E O PIOR, VÁ VER QUANTO GANHA UM PROFESSOR!!!!!!!!

        O ano passado quando uma grande articulação COM APOIO DA UNIFESP IMPOS UMA DERROTA NO MOVIMENTO ESTUDANTIL na proposta de greve, RESPEITAMOS A DECISÃO DA ASSEMBLÉIA E PONTO FINAL, voltamos para a sala de aula (que sala, que estrutura, que promessas em vão, que nada – que é isto COMPANHEIRO!!!!).
        Vamos parar E EQUILIBRAR O PENDULO ……RAZÃO E EMOÇÃO…..PUXEM PARA O CENTRO.
        REFLITAM:

        PROFESSORES, TÉCNICOS E ESTUDANTES NÃO FERRAM PROFESSORES, TÉCNICOS E ESTUDANTES – – – P/T/E SE JUNTAM PRA FERRAR QUEM ESTÁ FERRANDO COM OS P/T/E E O ENSIMO NESTE PAÍS.

        Tem muito mais coisa pra discutir….. basta ter CORAGEM para fugir do SENSO COMUM!

        Beijos, amos vocês!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

        ( em tempo, não estou preocupado com a grafia …..portugues, semantica, fisica quantica etc e talllllllll) 0 IMPORTANTE É DIZER O QUE PENSA…….. E O PENSAMENTO VOA – EHEHEHE…MAS A PRÁTICA EM MOVIMENTO COM A TEORIA TRANSFORMA, TUDO BEM, AOS POUCOS, MAS TRANSFORMA E PONTO FINAL……VAMOS LER MARX, ENGEL, TROTSKY, RICHARD DAWKINS E MENOS MICHEL TELÓOOOOOOOOOO PRA VOCÊS…..POVÃO…. CORINGÃO……GREVE E CAFIL (A LA PRAXIS NELES……,)

  6. Sou contra a greve, devemos sim nos manifestar, temos nosso direito e realmente temos bons motivos para protestar e boa reivindicações, mas greve? Quem será o único prejudicado?
    Agir assim é como se fossemos uma criança que luta para que a sua mãe (ou melhor, madrasta) lhe dê um bom alimento saudável e sólido, sendo que esta mesma só lhe dá porcarias prejudiciais à sua saúde. Qual a reação desta criança? Agir com imaturidade e fazer greve de fome? Quem perderá? Sua madrasta pode até depois de um certo tempo ceder às suas exigências, mas ela conseguirá repor com facilidade as energias perdidas durante a greve? E as consequências de possíveis doenças causadas pela greve? Sem contar que se for uma madrasta inteligente e astuta como nosso governo é, com certeza saberá agir bem, chamando um médico, pediatra, psicólogo, conselho tutelar e o que for mais possível e dizer: Tá vendo? eu cuido desta criança, dou de comer a ela e ela não quer comer por vontade própria, é louca, deve estar com algum distúrbio ou problema grave. Já eu dou de tudo pra ela e ela não aceita.
    Mesmo sendo mentira, em quem as autoridades irão acreditar?
    Não seria melhor esta criança agir de forma inteligente e ela própria, sem deixar de comer, ir direito nas autoridades, antes mesmo da madrasta pra fazer a denúncia? Claro que as autoridades darão razão primeiramente à mãe, mas é claro que ela pode ir além e ir na mídia, denegrir a imagem da madrasta, colocar em rede nacional a situação em que se encontra, e claro as outras pessoas que assistirão a realidade da criança também farão diversos tipos de protesto, ela ganhará aliados e ainda pode conseguir em curto espaço de tempo suas reivindicações, aliás, quem quer ter sua bela imagem denegrida pela mídia, ainda mais em época de eleições?
    Bom, em resumo devemos repensar nossa forma de protesto, aliás não podemos sair perdendo nada, visto que já estamos sendo prejudicados, devemos pensar de forma inteligente e não imatura, somos Universitários!!

  7. Fabina, interessante seu argumentos, antes de sugirir que leia outras formas de pensar, pergunto, ainda dentro da sua lógica e sentido de ver o mundo: O QUE FAZER QUANDO A MADRASTA TÁ DANDO VENENO DURANTE 6 ANOS????? Alías, só dá um pouco de carinho e alimentozinho quando FAZEMOS GREVE…ou é mentira?

    CONTRIBUIÇÃO COM A DISCUSSÃO INICIADA PELA SOFIA (protegemos a Sofia e demais endeços que ela enviou sua analise que esta lá no final).

    … é isto aí, Sofia. Bela iniciativa, temos de debater 24 horas este momento histórico para o movimento estudantil na Unifesp Pimentas.

    Justifico o histórico:

    1) Desde 2007 parte dos estudantes vem lutando contra este estado de coisas. Portanto, temos história de luta.

    2) Desconheço transformações que não foram primeiro idealizadas por pessoas e, depois, iniciadas NA PRÁTICA por uma vanguarda. Se tiver, digam, estou sempre disposto a aprender. Alías, estou aprendendo e muito sobre o movimento estudantil, que nunca tinha participado (vejam bem, com 54 anos, olha a oportunidade de vocês que estão com 17, 18, 20 anos).

    3) Não dá pra manter uma relação de SUJEITO-OBJETO, temos de estar o tempo todo dialogando com todos, buscando o SENTIDO de cada um. Todos somos SUJEITOS desta história: CALOUROS, FUNCIONÁRIOS, PROFESSORES E ESTUDANTES e, o maior barato, MORADOR DO BAIRRO QUE COMEÇAM A VIR PARTICIPAR DAS ASSEMBLÉIAS!!!!

    4) Não dá neste e-mails para lidar com conceitos, mas vamos là: SUJEITO-PRÁTICO-UTILITÁRIO em palavras bem tranquilas, é o cara vitima do sistema que taí. Ele nasce assistindo a “CHUCHA” (na minha época era NATIONAL KID..); ache que um dia vai ser um PÉLE OU XUXA, esta é a enganação do sistema, então ele diz: o que eu ganho com isto para sair da minha zona de conforto. É que nem a epoca MEDIEVAL: como competir com quase 1000 anos de doutrina, primeiro a patristica e depois a escolástica?
    200 anos de capitalismo com potencialização do marketing televisivo e etc… FAZ UM ESTRAGO ENORME DO CEREBRO DE QUALQUER UM, não vou aqui entrar em debate Corpo/Alma, fica pra depois.

    5) O chamado senso comum, muito EXPLORADO PELA DIREÇÃO UNIFESPIANA, facilmente pende para o reacionarismo (isto é ciência, não é disputa política). INSISTO, VEJAM A PESQUISA DA PRÓPRIA UNIFESP. Então, QUEIMAR lideranças forjadas na LUTA – verdadeiros quadros políticos com potencial de transformação é a coisa mais fácil, uma lida com um monte de coisas malucas que acontecem no nosso cérebro. Da mesma forma na disputa das idéias, propostas ou conceitos que se pretendem ROMPER com o estabelecido.

    6) Agora, vamos objetivar:

    6.1 – PRIMEIRA VITÓRIA: Belíssima vitória na assembléia inicial de quinta-feiram. Depois de quase 2 horas de debates, a decisão DA BASE ESTUDANTIL surpreendeu até os mais experientes: 2/3 VOTARAM A FAVOR DA GREVE. E é mentira que houve manipulação ou algum estudante deixou de ter a palavra. A primeira mesa dirigiu muito bem os trabalhos, garantindo a democracia. Oportunismos foi, depois da votação perdida, fazer a PRESSÃO em cima da mesa, a ponto da mesma RENUNCIAR.

    6.2 – Segunda vitória: após o ACASO da chuva esfriar nossos animos, fomos para o TEATRO PIMENTAS e, que momento histórico: TEATRO LOTADO. A segunda mesa ELEITA SEM SUSPEITA DE QQ MANIPULAÇÃO discutiu e deu seu veredito: VAMOS INICIAR A PARTIR DA DECISÃO JÁ TOMADA DE GREVE. Mesmo com as reclamações iniciais, depois os trabalhos foram realizados de forma organizada e brilhante. Parabéns tb à segunda mesa.

    6.3 – Terceira VITÓRIA: no dia seguinte a MOBILIZAÇÃO ORGANIZADA NO DIA ANTERIOR levantou os piquetes e garantiu o início da greve aprovada. E mais ainda, após a convocação da Professora Fernanda, os estudantes voltaram ao TEATRO (sexta-feira), penso que mais de 200, sendo a maioria de CALOUROS e se estabeleceu um grande debate, aberto, democrático e mais uma vez a iniciativa de greve foi referendada pelos presentes e ainda, deram muitos recados importantes para o MOVIMENTO ESTUDANTIL. No dia seguinte: VÁRIOS CURSOS SE ORGANIZARAM PARA PREPARAR AS INTERVENÇÕES NA PRIMEIRA REUNIÃO DO COMANDO DE GREVE, às 19 horas.

    6.4 – Quarta vitória: REUNIÃO DO COMANDO DE GREVE, MESMO COM O VELHO E CONHECIDO PROBLEMA DE SOM e AINDA A DIFICULDADE DE QQ MESA ORGANIZAR AS IDÉIAS DA ESTUDANTADA e aind o POUCO TEMPO PARA UM DEBATE DESTE TAMANHO (6 ANOS DE CRISES), foram aprovadas várias COMISSÕES e a proposta do comando de greve, além de vários itens de pautas terem sido levantados, além das que foram enviadas por escrito. AGORA É TRABALHAR, colocar em PRÁTICA (lembrem-se deste conceito: PRAXIS) todas as teorias levantadas, DEMOCRATICAMENTE com os microfones abertos.

    ENTRE SEGUNDA E TERÇA FEIRA, A GRANDE TAREFA DO MOVIMENTO ESTUDANTIL SERÁ continuar a “ORGANIZAR NOSSA CABEÇA” (o barato é louco e o processo é lento – e dialético), agitar as MOBILIZAÇÕES E ATIVIDADES NA UNIFESP PIMENTA – I M P O R T A N T Í S S I M O: estou sabendo que uma galera já se reuniu neste sábado (24/03/012).

    chega … cacete …. falei, digo, escrevinhei demais…..(ehehe – não tem ninguém pra controlar o tempo – lalalalalala).

    JBGarcia – Filosofia

    Sent: Saturday, March 24, 2012 4:37 PM
    Subject: esclarecimeto/greve

    Boa tarde.

    Na quinta 22/03/2012 no nosso campus de Guarulhos da UNIFESP fora realizada assembléia dos estudante a partir das 18 horas no pátio do campus e nela através de votação foi instaurada a greve.
    Ontem dia (23) ocorreram encontros de alunos primeiramente com seus colegas de curso para a elaboração de pautas para a formulação de objetivos a serem conquistado por nosso movimento estudantil. Posteriormente a partir das 19 horas uniram-se todos, incluindo a presença de um morador do bairro dos pimentas no encontro do Comando De Greve onde as pautas que se elaboraram foram expostas, neste encontro votamos a elaboração de comissões para a frente de greve que pautaram questões tais como : mobilização comunicação e organização, diálogo com professores e funcionários, fianças, segurança, cultura e atividades artísticas , oposição a repressão, assuntos jurídicos, assistência estudantil, esclarecimento aos calouros, documentação e arquivação, comunicação com a mídia e logística.
    Segunda haverão oficinas e articulações no campus e é de fundamental importância que o movimento não se disperse pois este é um momento de união estudantil precisamos de dialogar e opinião de todos nos é interessante e apenas unidos conquistaremos melhorias.
    Terça-feira (27) as 18 horas haverá reunião dos alunos do curso de filosofia no pátio e as 19 horas reunião dos professores no dia seguinte (28) haverá assembléia as 19 horas também no pátio do campus onde será votado a continuação ou não da greve , onde tanto uma proposta corroborativa como contraria a greve terá espaço para ser debatida e votada.
    Repassem este email a todos que puderem.
    Para aqueles que não compareceram nos eventos reuni os panfletos diversos que chegaram até mim e que lhes são enviados em anexo.
    Sofia….

  8. Que é isto Jeferson…apontar estudante de estar sendo jubilado, usar verba do NAE e incitar greve???? Como classificar um comentario deste? Fica dificil dialogar, leia a Mafalda e depois volte.

    • Entenda por zona de conforto também aqueles que utilizam a greve para criticar e que acham são passíveis de críticas. Ademais, não apontei nenhum estudante releia – a o comentário novamente. Desculpe por não ter tempo de ler gibis, tenho leituras que por si só já consomem muito meu tempo. Quem sabe quando le – los poderei ser tão analítico para entender a greve na UNIFESP até porque sei eu a entendesse concerteza não seria um mero universitário e professor.

      Por falar em ler, com licença.

  9. Greve sinônimo de feriado na UNIFESP. Logo o que será:
    – Ah não estou pronto para fazer tal prova, vamos entrar em greve contra o professor!

    Deve haver outros meios, e seria mais fácil de dialogar se tivéssemos espaço, pois quem vota são os partidários da greve e não o todo da UNIFESP.
    Vamos lembrar que alguns estudantes trabalham e moram longe, não tem TEMPO de ficar horas e horas discutindo e sendo ridicularizados por aqueles que só querem saber de greve.
    Me desculpe mas vamos fazer passeata, chamar a atenção da mídia, invadir a reitoria.. sei lá.
    A greve deve ser a ultima Opção, no entanto na Unifesp virou todo ano… que palhaçada é essa? Queremos estudar, mas nos falta boa estrutura, sim, mas é engraçado dizermos que nosso desejo é estudar e entrar de greve. Tipo ” os alunos é que não querem ter aula”.
    Quem se prejudica somos nós.

  10. Não tem jeito, temos de trazer a discussão sobre a “heurística do afeto”. Nosso cerébro tem uma capacidade fantástica, decorrente do processo evolutivo, de selecionar aquilo que antecipadamente entendo ser o que acreditamos.

    Vamos olhar à nossa volta e ver se é mais responsável ou irresponsável fazer greve.

    Greve na Unifesp é o ÚNICO ESPAÇO que tem demonstrado ao longo destes 6 anos (e mais uma milhão de outros exemplo por aí afora) ser a ÚNICA FERRAMENTA que possibilitou conquistar, ainda que MIGALHAS, alguns avanços dentro do campus. Pequenos avanços é verdade, quase esmolas, mas reconhecidos pelos alunos que procuram saber o que tinha antes e depois de cada greve.

    Todas as TAIS OUTRAS ALTERNATIVAS são falaciosas – é duro ouvir: temos de resolver o problemas da irresponsabilidade de manter os cursos com a precária estrutura (além de um montão de estudantes sentirem no dia a dia, tb dito e escrito por professores e enviado para a Congregação da Unifesp Guarulhos).

    Agora, ver o TEMPO TODO os cavaleiros derrotistas do apocalipse contra as GREVES, não enxergando o óbvio e ululante, tentanto CARACTERIZAR NAS ENTRELINHAS COMO ATITUDE DE DESOCUPADOS, é dureza!!! Ainda bem que temos os contrários……aliás, mais de 2/3 que depois de 2 (DUAS) HORAS DE DEBATES, votaram pela greve, e o mais importante: participação maciça de estudantes no Teatro Adamastor, Reuniões dos cursos (realizadas no dia seguinte da greve) e uma das maiores presenças quando da formação do COMANDO DE GREVE. Chega de promessas e falsas argumentações, vamos à LUTA e trazer a Reitoria ou sei lá quem decide para resolver DEFINITIVAMENTE OS PROBLEMAS e, não se iludam, sempre teremos motivos para não MORRER ESTATICAMENTE, COISA DE BUROCRATA (va ler Kafka) esperando Godot.

  11. Gente, greve faz quem PRESTA serviço. Quem recebe serviço e faz greve, pelamordedeus, sinto muito é PIRACAO, NAO TEM SENTIDO!!!! é como querer comer e fazer greve de fome!!! Além do que a unidade nao se consegue com coisas controversas, gente, precisamos tomar decisoes em unidade, decisoes que nao gerem esse tipo de DESUNIAO QUE TÁ HAVENDO…

    Temos de pensar NOUTRAS FORMAS DE REINVINDICAR AS COISAS PARA A GENTE! Cosias como distribuicao de folhetos SIMPLES falando para a populacao de Guarulhos o que está acontecendo, de forma a que ela fique do nosso lado, aulas voluntarias sobre coisas que a populacao se atraia, para no inicio e no final a gente falar do nosso problema, enfim, coisas que nao ferrem COM A GENTE, mas que NOS AJUDEM, e que TODOS SE SINTAM BEM EM ADERIR.

    • greve é nessesaria sim, sem greve ninguém pode se mexer nem vão querer fazer nada q não seja a respeito de seus estudos, como trabalhos provas etc, simplesmente distribuir panfletos por si só não resolve nada, ninguém se comove, poucos lerão, e o heitor vai ficar é dando risada da cara da gente, e não vai se mexer pra nos ajudar, a greve ja ta ai, agora agente tem q apoiar é direito nosso ter estrutura pra poder estudar, universidade federal com estrutura pior que escola, isso é ridiculo, vamos participar pessoal. Os professores disseram hoje que vão nos apoiar e nenhum aluno sairá prejudicado pelos professores por conta da greve, eles farão assembléia deles amanhã pra decidir se vão aderir ou não, é quase certo que irão aderir. Vamos deixar o comodismo de lado pelo menos uma vez na vida pessoal, esse motivo é justo, deixa a novela pra lá e vamos lutar, pois a greve ja esta no ar. sou José Henrique, calouro de ciencias sociais e eu apoio a greve, aqueles que são contra é porque são acomodados, vamos lutar pessoal, agora teremos mais apoio, a unifesp precisa de todos nesta causa, vejo voces em ção na greve até amanhã

  12. Tânia, veja. Concordo quando diz que devemos buscar a unidade e isso a todo instante. O problema que se percebe é que as pessoas só dão atenção a estas questões quando se decide greve em Assembleia. E o pior, jusitificam que devemos fazer isso ou aquilo outro, mas pouquíssimos o fazem.

    Além disso, o que deve ser objeto de discussão central são as questões que fizeram estudantes proporem greve. E como esse instrumento pode contribuir para a avanço daquela discussão central (problemas e mais problemas).

    E, por fim, a educação não pode ser tratada como um serviço prestado. A educação é um direito. E para que ela fucione adequadamente é necessário que haja três segmentos em funcionamento: trabalhadores (professores e técnicos) e estudantes. Sem um desses a educação deixa de funcionar.

    Com ela não funcionando corretamente se torna um instrumento de pressão, já que o “bom funcionamento” de todos os deveres do governo podem interferir em quem (ou que grupo) é capaz de exercer mais influência (poder). Este último, objeto de disputa final para muitos.

  13. Manifesto pela Greve na Unifesp

    1. É fato que desde 2007 a burocracia da Unifesp contribui para o estado de coisas atual. Vejam a carta dos professores direcionada à Congregação.
    2. É fato que uma parcela significativa dos estudantes luta contra este estado de coisas, com apoio de parte dos professores e técnicos.
    3. É fato que a população de Guarulhos e particularmente do Pimentas ganham com uma faculdade de humanas.
    4. É fato que as universidades precisam dar um salto de qualidade, e no Pimentas não é diferente.
    5. É fato que o Pimentas carece de avanços na infra-estrutura em várias áreas, particularmente nos transportes públicos, sejam municipal ou estadual.
    6. É fato que os estudantes contrários a greve, na sua maioria reconhecem o engodo que todos sofrem com promessas vãs e migalhas para o campus.
    7. É fato que parte destes mesmos estudantes, contrários ao movimento grevista ao longo destes 6 (anos) por principio, não trazem uma proposta que substitua a única ação que resultou nas poucas conquistas: GREVE.
    8. É fato que estes estudantes; a burocracia da Unifesp e seus adeptos jogam contra o movimento grevista da forma mais despolitizada possível, com frases e atitudes como: MOVIMENTO PARTIDÁRIO; INTERESSES PESSOAIS; NÃO SABEM O QUE QUEREM; PRECIPITADOS; EXISTEM OUTRAS FORMAS DE REIVINDICAÇÕES; APROVEITADORES DA VERBA DO NAE; REPRESSÃO COM AMEAÇAS DIVERSAS e outras que vão sendo colocadas para servir de argumentos contrários ao legitimo movimento grevista que luta para acabar com este estado de coisas.
    9. É fato que esta galera que não participa dos debates e aparece para garantir uma votação contrária à greve, apenas se baseiam na “heurística do afeto” – eu voto porque sou contra e pronto!

    O que fazer?

    A base deu o recado: vamos à luta, queremos greve! Isto ficou claro com a expressiva votação na assembléia que deliberou pela greve. Foram em torno de 2/3 dos quatrocentos alunos que estavam presentes e se lançaram nos debates sobre a SITUAÇÃO CRITICA DA UNIFESP.

    A todos aqueles que estão participando do COMANDO DE GREVE nas várias atividades, devem neste momento direcionar toda a sua energia para a ação organizada na próxima assembléia, fortalecendo a MOBILIZAÇÃO NESTA TERÇA-FEIRA e DURANTE TODO O DIA NA QUARTA-FEIRA.

    Algumas tarefas determinantes: 1) Comparecimento em massa na terça e quarta-feira das 14 às 22 horas; 2) TAREFAS IMEDIATAS: ELABORAR PANFRETO e entregar até as 15 horas da terça-feira às organizações que vão imprimir o material a ser distribuído para a população no ATO de quarta-feira; 3) Entrar em contato com SINDICATOS, PARTIDOS E MOVIMENTOS SOCIAIS, buscando apoio de CARRO DE SOM e gráfica e, 4) Conversar com cada estudante que apóia a GREVE e, fundamentalmente, dialogar com todos os ESTUDANTES que ainda tenham dúvidas quanto à importância da GREVE, considerando a CONJUNTURA DE 2012.

    Quanto ao COMANDO DE GREVE, ampliado com dezenas de estudantes veteranos e calouros de 2012 (que estão com muita garra): vamos dizimar com qualquer iniciativa que burocratize a relação com a base e ocupar todos os espaços de debates no campus e na internet.

    Vamos à luta e até a vitória na quarta-feira!
    “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”

  14. Acabei de receber email do profº André Carone, referente a greve:
    Prezados alunos,
    no sábado passado (24/3), nós professores fomos informados pelo
    diretor da Escola de Filosofia e Ciências Humanas (EFLCH), Prof.
    Marcos Cezar, da paralisação dos alunos do nosso campus.
    Estive na segunda-feira na Escola para acompanhar as discussões e
    reunir-me com outros professores. Ontem (terça-feira, 27/3) foi
    realizada uma assembleia de docentes, á qual não compareci e que, até
    onde sei, não decidiu pela paralisação. Uma nova assembleia será
    agendada para a próxima semana.
    Entre os colegas com os quais conversei, a maioria defende uma
    paralisação docente de curto prazo, destinada à realização de debates
    e à produção de um documento que seria encaminhado à reitoria.
    Esta é a proposta que defenderei junto aos meus colegas. A
    precariedade de nossa infra-estrutura é evidente e traz prejuízos a
    estudantes, funcionários e professores, mas não será solucionada no
    curto prazo, menos ainda pela via do confronto. A interrupção das
    aulas por um prazo indefinido apenas torna precários o ambiente em que
    convivemos e as nossas relações de ensino.
    Estarei presente no campus todas as segundas-feiras no horário do
    nosso curso, mesmo que os alunos decidam pela continuidade da greve, e
    não farei reposição de aulas exceto no caso de uma greve de
    professores, que parece pouco provável neste momento. Caso a
    paralisação dos estudantes se estenda pelos próximos meses, teremos ao
    final do semestre uma única avaliação, cujo resultado representará a
    nota final dos alunos que dela participarem.
    Espero que possamos retornar em breve à sala de aula – este espaço
    valioso que, bem ou mal, permanece sendo nosso – para trabalharmos em
    condições normais. Mas por favor não pensem que eu queira confundir a
    “normalidade” com alguma espécie de conformismo. Pelo contrário:
    apenas acredito que a mobilização em favor das transformações que
    desejamos não se confunde com o bloqueio das salas de aula. A rebeldia
    pode ter várias faces, e o ensino é uma delas.
    um abraço a todos,
    André Carone.

  15. Acabei de receber este email do profº Andre Carone:
    Prezados alunos,
    no sábado passado (24/3), nós professores fomos informados pelo
    diretor da Escola de Filosofia e Ciências Humanas (EFLCH), Prof.
    Marcos Cezar, da paralisação dos alunos do nosso campus.
    Estive na segunda-feira na Escola para acompanhar as discussões e
    reunir-me com outros professores. Ontem (terça-feira, 27/3) foi
    realizada uma assembleia de docentes, á qual não compareci e que, até
    onde sei, não decidiu pela paralisação. Uma nova assembleia será
    agendada para a próxima semana.
    Entre os colegas com os quais conversei, a maioria defende uma
    paralisação docente de curto prazo, destinada à realização de debates
    e à produção de um documento que seria encaminhado à reitoria.
    Esta é a proposta que defenderei junto aos meus colegas. A
    precariedade de nossa infra-estrutura é evidente e traz prejuízos a
    estudantes, funcionários e professores, mas não será solucionada no
    curto prazo, menos ainda pela via do confronto. A interrupção das
    aulas por um prazo indefinido apenas torna precários o ambiente em que
    convivemos e as nossas relações de ensino.
    Estarei presente no campus todas as segundas-feiras no horário do
    nosso curso, mesmo que os alunos decidam pela continuidade da greve, e
    não farei reposição de aulas exceto no caso de uma greve de
    professores, que parece pouco provável neste momento. Caso a
    paralisação dos estudantes se estenda pelos próximos meses, teremos ao
    final do semestre uma única avaliação, cujo resultado representará a
    nota final dos alunos que dela participarem.
    Espero que possamos retornar em breve à sala de aula – este espaço
    valioso que, bem ou mal, permanece sendo nosso – para trabalharmos em
    condições normais. Mas por favor não pensem que eu queira confundir a
    “normalidade” com alguma espécie de conformismo. Pelo contrário:
    apenas acredito que a mobilização em favor das transformações que
    desejamos não se confunde com o bloqueio das salas de aula. A rebeldia
    pode ter várias faces, e o ensino é uma delas.
    um abraço a todos,
    André Carone.

  16. Bom pessoal! Sou caloura e no começo era contra a Greve, porém vendo a necessidade de uma estrutura melhor acabei me conformando e aderi a Greve. No entanto o andamento das reinvindicações está muito lento, já se passaram uma semana e nada de concreto foi firmado, as assembléias demoram para começar e o assunto principal da pauta fica em segundo plano! Eu como todos os alunos temos a convicção q no momento a infra-estrutura é primordial e é isso q deve ser mostrado à reitoria. Não adianta mostrar uma pauta com 35 reinvindicações, eles com certeza vão escolher a de menor importância, estamos lhe dando com corruptos acostumados com este tipo de acordo. No momento os únicos q estão perdendo somos nós, q já estamos há duas semanas sem assistir aula, e isto para 1 semestre de 3 meses é mta coisa. Precisamos agir rápido…

  17. Eu não posso dizer muito por minha pouca experiencia em movimento estudantil. Formado em escola publica de nenhuma qualidade, hoje curso Filosofia em uma instituição respeitada, motivo de orgulho para minha familia!! .Ansioso para o inicio das aulas e adentrar nesse mundo intelectualizado academico habitado pelos mais renomados doutores do País, eis que tenho uma estranha visão:As salas todas bloqueadas por cadeiras.Não que eu seja contra a greve muito menos contra o movimento estudantil, pelo contrario sou a favor de toda forma de luta e reivindicação pacifica e não arbitrária. Mas será essa a forma certa, ou a única forma de luta? Eu não sei, o que acho que sei, é que sinto que estou perdendo algo, perdendo aula, perdendo talves algo que nunca tive. É, talves os anos 60 acabaram, e naõ faço parte dele e sim de uma geração a que apelidei docimente de geração trakinas ( de preferencia de morango) É, geração trakinas o mundo mudou e acho ( “acho” um termo tirado do meu novo livro: A achologia contemporânia ) que nossas formas de manifestação devem mudar também. Mas acredito não ser de grande inteligência o não aproveitamento das aulas, para mim deve ser algo sagrado( algo para mim). Por que ninguém teve a idéia de se manifestar nos finais de semana ou no período vespertino? Sim é verdade que temos problemas estruturais, mas vamos pensar também que o campus é relativamente novo e que, como muita coisa nesse País, não teve seu planejamento adequado. Sim eu ja tive 17 anos e acreditava em CIA, KGB e OVNs, acreditava em grandes teorias da conspiração, mas depois vemos que não é bem assim muita coisa é incompetência mesmo. O que proponho é um diálogo, tentando enxergar todos os pontos e não se comportando como uma simples criança birrenta. Não sei, o que sei é que estou perdendo como sempre perdi. Perdi em toda a minha formação escolar, dos anos em que optei por, juntamente com todos os meus, não ter aulas as sexta- feiras, até os anos em que passei sem algumas materias por falta de professores. Sei que existe muitas Universidades com excelente infra estrutura e acredito que devemos reinvindicar por melhorias, mas também sei o quanto o ensino público pode ser desigual. Gostaria apenas de me agarrar ao que tenho agora. O material humano que temos, pelo que falam, um dos melhores do País. Vamos aproveitar, antes de que nos tirem o que nos resta. QUERO TER MINHAS AULAS! Desculpe pelos erros gramaticais e ortograficos, é apenas o fruto disso tudo.

    • Paulino,

      Como você eu tb realizo um sonho: aos 54 anos, depois de todas as dificuldades enfrentadas ca estou cursando filosofia.

      O fato de conseguir realizar uma meta, não significa deixar de romper com a formação pratico-utilitaria a que somos submetidos.

      Pesquise os dados dos ultimos 6 anos e tire suas proprias conclusões.

      Agora, o que é geração trakina!! Qual a proposta desta nova geração?

  18. Fui estudante de escola pública tive um péssimo ensino e tentei entrar na Unifesp, mas não consegui por quê grande maioria são “riquinhos” arrogantes e egocêntricos que estudaram em escolas particulares e competem com alunos do ensino público de modo desigual. Enquanto a universidade pública for para aluno de escolar particular ficará cada dia mais desigual o nosso país.

    É uma vergonha parar de estudar por quê não fazem um prédio, enquanto nas regiões pobres do Brasil os alunos andam quilômetros para ir até uma escola muito ruim e com ensino muito abaixo de péssimo.

    Na sociedade atual se muda coisas através do intelecto, enquanto estiverem parados sem estudar, só estão prejudicando alunos que têm interesse, e todos sabem que quem faz isso, são uma minoria.

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